Estima-se que, somente na Via Láctea, haja cerca de 100 bilhões de estrelas, em grande parte rodeadas por planetas. Mas por que nós ainda não temos sinais de vida inteligente fora da Terra? E se há bilhões de civilizações inteligentes, por que ninguém entrou em contato com a humanidade?
De acordo com a BBC, esta disparidade é conhecida como o paradoxo de Fermi. E é justamente esta tese que procura ser quebrada por um novo estudo de três acadêmicos da Universidade de Oxford. Segundo eles, é bem provável que a humanidade esteja sim sozinha no Universo.O estudo analisa uma das bases matemáticas do paradoxo de Fermi, a chamada equação de Drake. De forma resumida, a equação diz que o número de possíveis lugares onde poderia haver vida inteligente no Universo deveria produzir uma grande quantidade de civilizações. Mas os autores dessa nova pesquisa apontam que estas aplicações assumem "certeza em relação a parâmetros altamente incertos".
A revisão mais realista desta tese levou os três pesquisadores a concluírem que "há uma probabilidade de 39% a 85% de que os seres humanos estejam sozinhos no Universo".
"Encontramos uma probabilidade substancial de que não haja outra vida inteligente em nosso universo observável e, portanto, não deveria haver surpresa quando não detectamos quaisquer sinais disso," concluem os cientistas.
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